terça-feira, 19 de agosto de 2008

Nem tudo é relativo

Vendo o burburinho dos homens lá no trabalho por causa de uma estagiária nova, lembrei de um amigo meu tentando explicar porque Vinicius de Moraes estava certo quando disse “as feias que me desculpem, mas beleza é fundamental”. Ele me dizia: as pessoas gostam de gente bonita... não acredita então observe:
Você precisa recrutar uma pessoa para uma vaga... após finalizar o processo de seleção lhe restam dois candidatos, os dois possuem igualmente as habilidades e todos os elementos necessários para a vaga. Você tem que escolher, você ainda não os viu, todo processo foi feito por sua equipe.
(...)
Antes saiba as definições de Aurélio para o belo e o feio:
Belo: “que tem forma perfeita e proporções harmônicas, que é agradável aos sentidos, elevado, sublime”.
Feio: “de aspecto desagradável, que fere a vista ou a estética, que causa mal-estar ou sofrimento, ameaçador, difícil, insuportável, insofrível”.
(...)
Você chama os dois para uma entrevista, pontualmente aparecem na sua frente: a bela (que tem forma perfeita e proporções harmônicas e blá, blá, blá) e a fera (de aspecto desagradável, que fere a vista e blá, blá, blá) você faz a entrevista e ambos se saem muito bem.

QUEM VOCÊ ESCOLHE?
(...)

É inegável o belo, atrai...
Mas se o “relativismo” me diz que tudo é relativo, nesse caso o belo e o feio também são relativos? Pode ser!!!
Então porque 85% das pessoas contratariam o belo?

2 comentários:

Anônimo disse...

É uma questão sem resposta ou para muitas respostas.

Particularmente se fosse contratar alguém tentaria ao máximo não me igualar a esses 85% e escolher quem realmente fosse mais adequada.

Bela matéria

Anônimo disse...

Interessante matéria Maria.

Difícil de definir beleza, é tão pessoal e envolve outros fatores que não só o físico. Às vezes apenas um detalhe transforma uma pessoa fora dos padrões de beleza, em alguém muito sedutor.

Mas como a matéria dispensa justamente esta parte do relativo, então as estatísticas falam por si. Já vi um estudo psicológico que prova o descaso das pessoas em ajudar alguém mal vestido (um pedinte na rua) e na mesma situação , ajudar apenas porque o pedinte está bem vestido e bem apresentável. Talvez a gente não queira aceitar que somos assim, às vezes movidos pelas aparências...

Não sei ao certo.

Bjs
Berenice